A nossa saga no combate à Anemia Aplástica diagnosticada em 2008 ao meu marido. Escrever começou como uma forma de terapia para mim. Dois anos depois (15 de Junho de 2010), o diagnóstico de uma recaída estabelece-se com indicação de repetição do tratamento. O fundo deste blog tem as cores dos Açores que tanto se assemelham às do Norte de Portugal (o tratamento é no IPO Porto). E uma estrada que representa - A Nossa Saga.
Nós
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Revolta e umas gargalhadas – 26 de Junho de 2008
Acordei revoltada e mal disposta. Isto é tudo uma injustiça!
Com tudo o que estou a passar e vem o Jorge dizer-me que já devia ter pegado na tradução que está atrasada. Mas eu sou a super mulher ou quê???
As plaquetas ontem estavam a 17.
Falei com o Dr. Mariz que me disse que esperavam que o Jorge passe para ambulatório quando precisar de apenas 2 transfusões de plaquetas por semana.
Tive de ser firme e dizer aos pais do Jorge que eu não tenho nada a ver com as partilhas com a ex. Eu não contribui para nada! Já basta o que basta.
A D. Isabel diz que o marido está muito desanimado, com medicação muito forte e parece que além desta não haverá muito mais a fazer…
A Amélia veio ver-me.
O Jorge não fez transfusão.
Em frente à cama do Jorge está agora um sr. casado com uma brasileira. O Jorge estava cheissimo de calor e ela veio emprestar-lhe num leque.
O Diogo adiou a viagem de regresso para dia 7.
Levei a Amélia a casa; ela admirou-se de eu “já conduzir tão bem aqui” Está bem, está! O que eu me perco!
Fui então com o Diogo ao NorteShopping. Comemos no Kentucky Fried Chicken e um sundae do MacDonald’s. Lá vai “junk food”.
De regresso a casa devo ter feito um pequeno desvio e andei perdida 1 hora e meia pela Sra. Da Hora até dar comigo à porta de casa. Foi o Diogo a contar episódios e piadas e o que gargalhámos. Ah, é o que me vale!
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