Dia 3 fiz 44 anos – é uma capicua.
Como nasci à meia-noite e meia (o que faz com que seja Leão com ascendente Touro – muita fera numa pessoa só), a essa hora apaguei as duas velas (4+4) do pequeno bolo que fizemos. Apago as velas sempre à hora que nasci e faço questão que na minha casa, até aos 65 anos, haja uma vela por cada ano. Mas se o fizesse este ano, não tinha espaço para as 44. Com o Jorge fiz a festinha, tirámos as fotos, ele deu-me a sua prenda, dois livros que adorei, um de Astrologia e outro de Tarot.
A primeira pessoa a dar-me os Parabéns foi a Belém (mãe, este ano não foste tu – parece que adormeceu, coitada). Depois começaram a chover os telefonemas, os SMS, as mensagens no Hi5 e os comentários. Sabe tão bem saber que as pessoas se lembram e se importam. Guardo tudo. Mesmo os SMS que transcrevo para um caderninho. Por isso ainda tenho todos do Jorge, desde o primeiro depois de nos conhecermos. Romanticices…
À noite fomos jantar à Ribeira com a Belém e o Alípio. Foi um óptimo serão e eu aproveitei para comer tripas à moda do Porto (desde que provei fiquei fã) e… pudim abade de Priscos. Uma delícia.
Depois ficámos os quatro a conversar perto do Museu da Bolsa. Adorei! Obrigada, querida Belém. Falámos de tudo, desde os Açores até às plásticas de algumas senhoras que se esticam todas e põem bochechas artificiais (ofereço um assobio se adivinharem quem é). Estava uma noite amena e muito agradável.
Hoje fomos ficando por casa, tirando uma ida ali ao Lidl para umas comprinhas urgentes.
Para quem pensava fazer os seus anos na Terceira (o ano passado a hora foi passada na SATA Internacional entre Salvador e Lisboa) até foi agradável. Mesmo com saudades da família, principalmente do filho mais novo que está sozinho em São Miguel (“Ó mãe, já tenho 21 anos”, “Já sei”) foi agradável. Graças a Deus!
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