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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Desilusão – 25 de Junho de 2008




Afinal o Jorge não teve alta.
Não sei os valores; acho que não quero saber. Para me enervar e criar expectativas, mais vale não saber.
Fui com o Diogo aos Aliados. Levei 1 hora e meia para lá chegar; ele andava de mapa na mãe e ía dizendo, mas depois as ruas tinham sentido proibida e andei às voltas e às voltas. Mas no meio de tudo ríamos às gargalhadas. O que me vale é este filho. Demos uma volta lá em baixo, foi interessante.
Para o regresso foi rápido e depois segui uma ambulância a pensar que ela ía para o hospital, mas afinal era o condutor que ía descansar para casa.
Conversei muito com a esposa do sr. da cama ao lado. Encontrei uma revista de viagens sobre os Açores e levei para o marido.
Pelas 18 horas faleceu um doente e eu e a D. Isabel compreendemos isso porque vieram fechar a porta do quarto depois de ter passado uma maca para dentro.
Depois o sr. Ri foi para isolamento. Ele está psicologicamente muito em baixo e a esposa estava gelada. Ajudei-a a guardar as coisas para o marido mudar de quarto.
Não há dúvida de que a família, se se importa, claro, sofre tanto ou mais que o doente. É diferente claro. Mas pelo menos vejo as esposas manifestarem mais os seus sentimentos do que os doentes. Mas também são mulheres…

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