. .. Com Amigos Maravilhosos.
O dia começou com um sms da Paula, querida amiga que fizemos no IPO, a lembrar que hoje é dia da Mãe de Jesus, Maria Nossa Mãe. Que ela nos abençoe, amiga querida e te dê a força que sei que tens para entrar rapidamente em remissão da leucemia que te fez aos 29 anos de idade e com paixão pela sua profissão tirar “umas férias forçadas”. Estou contigo em pensamento, amiga querida e logo, logo, vais melhorar!
A Paula foi internada (era um dos muitos internamentos dela) no mesmo dia do Jorge. É uma das heroínas que luta contra uma leucemia aguda e que vencerá, com certeza! Criámos logo ali uma empatia e o meu filho Diogo gosta imenso dela. Ele que está agora inscrito como dador de medula e, ao falar com a Paula, tem cada vez mais vontade de ser compatível, se não com ela, pelo menos com outras pessoas a quem possa fazer a diferença. Portanto, amigos queridos que me lêem, há muitas “Paulas” a precisarem de medula óssea para curarem doenças muito graves. Por favor, não baixem os braços, é perfeitamente fácil e indolor – tornem-se dadores de medula óssea.
Depois, mudámos de casa… Estou-me a rir porque trago esta sina na minha vida. Se a minha colega Delfina me estivesse a ler riria ou admirar-se-ía de certeza “Paula, como é que consegues fazer isso?” Não interessa! Estamos bem porque temos sido alvo da generosidade de pessoas maravilhosas como a Amélia minha colega e amiga e como a Belém, que têm feito tudo o que podem para que esta nossa experiência seja mais suave.
Depois desta mudança com ajuda da Belém e da sua família – eu já conhecia o marido, Alípio e hoje conheci o Tiago. Adorei o Tiago, faz-me lembrar tanto o meu filho Diogo quando tinha a idade dele: amável, simpático, bem-educado, divertido. Belém, somos abençoadas por termos os nossos filhos. Nenhuma riqueza poderia ser maior que esta!
Nos últimos anos tenho encontrado pessoas que a sensação que se tem é que conhecemos há muito e com quem há uma empatia e muitas coisas em comum. Não acredito em coincidências e acredito em vidas passadas. Dedico-me mesmo a estudar tudo o que posso sobre isto. Do que tenho aprendido estes fenómenos começam a acontecer depois dos 35 anos. E tem-me acontecido. A Belém é uma destas pessoas, sem dúvida. É daqueles Anjos na Terra e daquelas pessoas que tenho vindo a conhecer e que de certeza vêm de vidas anteriores, tal é a surpreendente coincidência de coisas que temos na vida. Obrigada por tudo!
Já me farto de rir quando conversamos sobre as nossas vidas, gostos, o que não gostamos e há pontos de convergência impressionantes.
Então depois da mudança fomos almoçar (às 15 horas ainda é almoço?). Levaram-me à Maia, à Pizzaria, Pizzaburguer (??? Lá me deu uma branca) Tropical. Bem, adorei! Comi uma sandes que leva lá dentro de tudo, desde ovo estrelado, queijo e todo o tipo de carnes. E a sobremesa é que foi demais: Crepe Bananinhas (acho que é o nome…). Pois, o crepe dobrado em quatro ainda enchia o prato. Ó Senhor, mas como é que aqui no Norte as pessoas não são todas obesas??? O crepe parecia feito na roda de um camião. Nunca vi nada tão grande (quer dizer, crepe tão grande). Claro que tirei fotos. Para ser perfeito só com o meu filho Diogo aqui… mas não há nada perfeito no mundo, não é???
Depois a Belém e a sua família levaram-nos a dar uma volta pelo Porto, desde Matosinhos. Eu a dizer que nunca tinha estado em Matosinhos e afinal já tinha passado naquela rotunda com a rede enorme…
Mas só estive de noite. O dia estava radioso, maravilhoso e o passeio foi inesquecível.
Então a Belém mostrou-me onde é a Lello e… já passei por lá a pé e, mais, bem que o GPS o outro dia dizia “Chegou ao seu destino” e nunca compreendemos que estávamos lá!
Chegámos a casa cansados, é verdade, mas também deitámo-nos e eu dormi enquanto o Jorge via o Benfica na televisão (é mesmo para me dar sono…)
Bem-haja, minha querida Belém bem como o Alípio e o Tiago. Cada um de vós, a seu modo contribuiu para um dia inesquecível. Talvez o melhor que já passei aqui.
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