Nós

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sábado, 19 de junho de 2010

Barcelos

Por vários motivos e também porque há que juntar o útil ao agradável, ontem meti-me na Internet e procurei “escapadinhas”. Encontrei várias, o difícil foi escolher mas optámos por Barcelos, por ser uma parte que não conhecemos e achámos que seria bom para descansar. A Albergaria “O Terço” tinha lugares bem como o Hotel Bagoeira. Por uma razão qualquer o primeiro foi a escolha. Metemo-nos a caminho, almoçámos perto do Hotel, no Restaurante A Pérola (de 0-5, nota 4). Fizemos o check in no Hotel pelas 14 horas e encontrámos um quarto sem luxos mas muito confortável. Bem, foi dormir – eu cansada de conduzir (é perto mas conduzir cansa-me mesmo muito) e o Jorge porque andara às voltas na noite anterior.

Já bem noite dentro, fomos comer algo ao Resaurante “Royal”, muito interessante por cada mesa ter uma televisão. A comida, com nota 2.5 nos meus filetes com molho de marisco.

Demos uma volta aqui pela Praça e pela Avenida da Liberdade e fui gostando bastante.

Hoje fomos tomar o pequeno-almoço, jeitosinho, o cappuccino maravilhoso e voltámos para dormir.

Na hora de almoço fomos para o centro histórico. Primeiro ao Posto de Turismo onde comprámos um livro da cidade. Fomos almoçar ao Restaurante “Bagoeira” que pertence ao Hotel que deixámos de lado (mas não nos arrependemos). Eu provei Rojões pela primeira vez na vida (nota 4) e o Jorge comeu Picanha. Uma maravilhosa surpresa de sobremesa – ananás dos Açores que nesta época do ano é mesmo doce.

Havia então que ir desgastar todo esse festim. Fomos a pé para o centro histórico. Adorei cada pedacinho. Então o Museu Arqueológico nem se diz. Comprámos uma máquina descartável porque deixámos o carregador da nossa digital nos Açores (vínhamos por pouco tempo…) e lá fomos tirando umas fotos. Na Casa do Artesanato vi peças que nunca vira. Não conhecia mesmo algum daquele artesanato… pensava só no Galo quando o via. Há galos em todas as partes da cidade mas parece que há um gigante que não encontrámos.

O Largo do Munícipio fascinou-me e o do Apoio que foi há séculos o centro desta cidade. O rio e a sua vista, maravilhoso. Tudo lindo, com aquelas ruas estreitas e seculares que me fascinam. Também fui à Igreja Matriz e, claro, tinha de entrar na do Senhor Bom Jesus da Cruz. Nunca vira nenhuma assim, com aqueles tipos de bancos e feitio de anfiteatro.

Hoje os museus estão fechados. Mas foi um passeio mesmo bom até perto das 16 horas quando regressámos ao quarto.

O Jorge diz que hoje tem mais apetite e menos cansaço. Fomo-nos sentando e andando devagarinho. Esta é uma cidade maravilhosa.

Fico espantada porque eu não conhecia o Norte, só Coimbra que adorava. E as pessoas costumavam dizer-me que eu adoraria o Norte. Parece que sim. Até agora tenho gostado de tudo.

Esta escapadinha está a saber-me muito bem, porque é mesmo descanso, sem me preocupar com roupa ou com comida. Adorava era ver a feira de Barcelos mas o Jorge como tem consulta na quarta já não devemos voltar. Quando falo no assunto ele torce o nariz e pergunta se eu quero conhecer as feiras todas do Norte. Mas esta é diferente… julgo que.

Se o Diogo decidir vir ter connosco então tenho um motivo para vir.

Arrepiei-me pois o fotógrafo onde ainda ontem tínhamos visto as máquinas foi assaltado durante a noite, partiram o vidro e levaram todas as máquinas. Não há segurança em lado nenhum, credo.

Na Pastelaria Arantes encontrei doces enormes. Comprei mas ainda não provei as bolas de Berlim. O que trouxe para me deliciar logo foi um Calippo de limão.

Meus queridos amigos que me lêem, se tiverem oportunidade, não deixem de visitar esta cidade. Os preços de estadia são acessíveis e comer temos de comer em qualquer lado… E, para o jantar, depois do almoço que tivemos, vou ficar por um iogurte e um sumo natural que tem mesmo aqui pertinho. Não fica caro… a sério!

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