Nós

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sábado, 19 de junho de 2010

Igreja de São Francisco e Homem do Leme - 31 de Agosto de 2008

Se tudo tivesse corrido como planeado (aprendemos a não planear com muita antecedência mas a viver cada momento o mais intensamente possível) teríamos partido ontem para Salvador. Mesmo o Jorge sente a nostalgia da nossa não ida, mas voltaremos, se Deus quiser.
Entretanto, descansámos até pouco depois das 15 horas e depois fomos rumo à Igreja do Bonfim que eu quero conhecer porque sou devota do Senhor do Bonfim. Mas estava fechada. Seguimos para a Igreja de São Francisco. Eu pensava que ía encontrar uma igreja rica de talha dourada e não estava preparada para tudo o que encontrámos e que é magnífico, seja em que sentido for.
Comprámos os bilhetes, vimos primeiro o Museu de Arte Sacra, depois as catacumbas (mortos demais para o meu gosto e o ossário foi-me particularmente impressionante). Não fosse tão antigo (e não deixa de ser interessante) e os chinelos tinham ido para o lixo. O meu Diogo é que se fartou de tirar fotos àquilo tudo (credo, filho, passo bem sem).
A seguir vimos a rica sala de reuniões e depois, sim, a igreja. Uma maravilha de estilos (gótico, rococó e também manuelino) em talha dourada. Merece bem a nomeação (não sei se foi apurada) para as 7 maravilhas de Portugal.
Saí dali um bocado enjoada. Os cemitérios fazem-me sempre este efeito que o meu filho diz que é psicológico. Pois, deve ser mas fico enjoadíssima e se for um cemitério normal já vou de sapatos velhos porque aqueles já não entram em casa (cada doido tem a sua mania e de poeta e de louco todos nós temos um pouco, portanto…)
Dali fomos ver a orla marítima. Bem que o Jorge dizia que já tínhamos passado lá várias vezes. E tínhamos mas, lá está, com um guia na mão ficamos a saber para onde vamos e o que vemos. Quis ver o “Homem do Leme”, o Miradouro “A Pérgula”, etc. Então arranjámos estacionamento perto e fomos a pé até a uma praça onde alugam umas bicicletas para duas pessoas. O Diogo e a Verónica foram e eu e o Jorge ficámos por ali a ver a estátua do Homem do Leme e toda a paisagem no Miradouro. É magnífico e muita pena tive de a máquina fotográfica ter ficado sem carga.
Alguns passeios ficaram para trás mas de facto gostamos assim de alterar planos, ir ao sabor. E aquele Homem do Leme fascina-me. O gelado comido ali de uma gelataria de fabrico próprio também era muito bom. Cada um de nós escolheu dois sabores e ficámos a saboreá-los juntos. O pôr de sol estava lindo. Pena que não houve foto. Mas fica aqui dentro do coração e do cérebro a paisagem e os cheiros.
Depois fomos dar o meu passeio de Cais de Gaia à Ribeira do Porto para a Verónica ver à noite. Ó terra linda, esta!

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