A nossa saga no combate à Anemia Aplástica diagnosticada em 2008 ao meu marido. Escrever começou como uma forma de terapia para mim. Dois anos depois (15 de Junho de 2010), o diagnóstico de uma recaída estabelece-se com indicação de repetição do tratamento. O fundo deste blog tem as cores dos Açores que tanto se assemelham às do Norte de Portugal (o tratamento é no IPO Porto). E uma estrada que representa - A Nossa Saga.
Nós
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Deve sair amanhã – 30 de Junho de 2008
A enfermeira veio fazer-me os ensinos sobre os cuidados a ter após a alta.
O médico disse ao Jorge que possivelmente ele tem alta amanhã. O Jorge percebeu ele dizer que depois de ter alta, tem mais 1 consulta e podemos voltar para os Açores. Acho demais. Veremos. Não quero entrar em ansiedade nem em demasiadas expectativas, se isso é possível.
Ontem foi-lhe administrada uma injecção subcutânea para estimulação de glóbulos brancos. Diz que teve dores nas costas e nas pernas e transpirou muito de noite. O médico disse que é um bom sinal; a medula está a responder. Pois, daí que eu acho estranho ele não ter feito nenhuma reacção ao soro anti-timócito. Não sei se é bom.
Mais tarde o Dr. Mariz veio falar connosco e confirmou que o Jorge deve sair amanhã.
O vizinho da frente falou muito connosco. Está muito melhor que ontem.
E eu estou muito, muito aliviada.
O médico disse que ele pode dar pequenos passeios de máscara. Perguntei se depois da alta fazia uma consulta e podíamos ir para os Açores. Não. O Jorge percebeu mal…
Até ter valores seguros para andar de avião e estar livre de transfusões, tem de ficar em ambulatório. Mas cá.
Fui ai GaiaShopping com o Diogo, jantámos no “Meia Banana” e depois viemos passeando pelas zonas ribeirinhas do Porto e Gaia. Havia festa na Afurada. Comprámos churros e farturas e viemos comer para casa.
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