Nós

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

28 de Junho de 2010




A Verónica chegou!
Levantei-me bastante cedo, tomei duche e encostei-me na cama à espera que ela chegasse pois o voo estava atrasado devido “a nevoeiro no Porto”. Todas as vezes que vim a esta hora isto acontece. Talvez seja de pensar em mudar a hora do voo, ou não?
Mas como dizia, deitei-me em cima da cama e adormeci; foi o cabo dos trabalhos para acordar. Tinha tomado um Metamidol no dia anterior e estava completamente espapassada.
Lá fomos buscá-la, depois almoçar e depois para o hospital. Ela também subiu para visitar o Jorge. Quando entrei só me apetecia deitar ao lado dele. Esqueci-me do computador em casa e como o psicólogo estava lá não quis voltar atrás. Comprei umas cartas mas estava a jogar com o Jorge e ele a dormir para um lado e eu a dormir para o outro.
Finalmente veio uma voluntária e conversámos bastante. Fui com ela até ao corredor e fez-me muito bem a nossa conversa.
Entretanto, continuamos sem saber os valores.
Os profissionais de saúde têm de ter muito cuidado com o que dizem. Mesmo uma piada mal entendida pode provocar efeitos opostos ao desejado.
Hoje o médico chegou perto do Jorge e disse-lhe que os valores tinham subido. O Jorge disse que estava muito contente com isso. O médico disse “Foi porque o dador era bom.” O Jorge ficou muito triste porque, segundo me contou, pensava que o aumento era por si e não pelo dador. Expliquei-lhe que o dador não tem nada a ver. Pode ser por causa da transfusão mas o dador em si não influencia. Resumindo, ele que estava até contente com as 52 de plaquetas, ficou desiludido.
Não havia nexexidade.
A Verónica e o Diogo levaram o carro e vieram buscar-me às 20h. Não pagámos nada de estacionamento.
A Maria José, a Lúcia e a Susana telefonaram-me. Isso então é verdade: mesmo à distância sinto a sua companhia.
Depois fomos à Afurada, jantámos, demos um passeio na festa e foi bom.

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