Nós

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sábado, 10 de julho de 2010

7 de Julho de 2010




Foi outra noite de calor…
E é o aniversário do eu filho mais velho.
Deitei-me pelas 23 h, orei, fiz Reiki e adormeci imediatamente. Às 3 da manhã acordei para enviar mensagem de aniversário ao Sandro, mas reparei que eram 2 nos Açores; ele nasceu Às 3 da manhã e não gosto de dar parabéns antes. O Jorge disse-me que tinha um pouco de dores nas costas mas que não queria tomar nada.
Voltei a dormir mais uma hora e então às 3 h dos Açores enviei mensagem ao Sandro e o Jorge também quis enviar. Nessa altura o Jorge disse que estava cheio de dores nos ossos da bacia e nas costas. Ele para se queixa é porque TEM MESMO DORES. Fui buscar Tramal que ele tem prescrito em SOS já por esta situação – depois da administração da injecção para indução dos factores de crescimento de leucócitos, acontece. Apesar de já ter feito há 2 dias, as dores surgiram esta noite. A partir daí de vez em quando eu acordava para lhe perguntar se estava bem; por volta das 8 da manhã já não tinha dores e eu levantei-me para adiantar o que for possível antes que venha mais calor.
É dia 7 de Julho, Juho, o mês que para mim é o melhor nos Açores. E não tenho a noção da mudança de estação, excepto pelo calor. Mas fazem-me falta as rotinas que acompanham o passar do tempo da minha vida habitual: o substituir a roupa de Inverno pela de Verão, o fim do ano lectivo com tudo o que acarreta, enfim, todos os ritmos diferentes. Até mesmo os cheiros da atmosfera são diferentes. Tenho saudades dos Açores. Tenho a roupa que trouxe, algumas mudas, e há roupa que possivelmente nem visto este ano. As coisas mesquinhas que uma pessoa se lembra...
16h17m
Acabei a primeira entrevista da minha tese de doutoramento.
Gostei bastante e acho que foi bem conseguida. Agradeço imenso aos estudantes que têm estado ao meu lado e que colaboram tão espontaneamente como esta (que não digo o nome por motivos éticos da investigação). Mas ela sabe quem é. Muito obrigada!
O Jorge esteve a ajudar-me a montar tudo para a colheita de dados, programas, etc e fez testes de som e de gravação comigo. Vou-o tendo de volta e não tenho mais porque necessito de lhe "meter um travão". Na nossa casa, cozinhamos os dois; ele vai ajudar-me na cozinha e divertimo-nos muito. Hoje estava a fazer arroz branco para o almoço e ele vinha mexer o tacho. Não deixo porque se se queima pode ser complicado. Também já pôs as mãos na loiça para lavar. O que também não deixei foi que se preparasse o caixote do lixo para deitar fora. Isto é que mesmo nem pensar.
Cozinhar o almoço foi menos complicado do que eu pensava porque o tempo arrefeceu um pouco. Bife de vaca grelhado. Comi pouquinho bife porque me enrola a carne na boca como os miúdos. Fui mais para o arroz e depois fruta. O Diogo diz que dispensa bifes por uns tempos. Nisto é como eu: carne, sim, mas pouca. Sobraram bifes crus para fazer. Vou cortar em tirinhas e fazer tipo stroganoff, mas sem natas que o Jorge não come nenhuma comida com natas – se for doçaria, a conversa é outra 

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