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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um engano e um Adeus - 26 de Agosto de 2010




Ontem foi o aniversário da Solange.
Aqui, fomos à Feira de Gastronomia de Vila do Conde. Bem que o Restaurante Alentejano nos chamava a atenção mas tínhamos de esperar 1 hora. E como tínhamos bastante apetite, fomos antes para as tascas. Má escolha. Os petiscos não eram apetitosos. Quem ainda ficou melhor foi o Diogo que escolheu bola de carne. Mas nem eu nem o Jorge apreciamos. Ele acabou por comer uma bifana e um caldo verde e eu leitão à moda da Bairrada que estava bom mas cujos acompanhamentos deixavam muito a desejar. Depois fomos passar pelas barraquinhas. O Jorge cansou-se a meio e teve de se sentar enquanto eu e o Diogo rapidamente passámos pela outra metade. Ele não fora há 2 anos e eu gostava que ele visse. Não sei se é a crise ou a falta de novidade, achei a feira mais pobre que há 2 anos. Os Açores não estavam representados.
Também ontem falei com a Susana. “Soube-me” tão bem pois tenho tantas saudades dela e gosto de falar com os meus amigos.
Hoje levantámo-nos cedo para irmos para a quinta de turismo de habitação que marquei. Fizemos as malas, arranjámos tudo, quando vim ver qual o endereço, felizmente li o email de confirmação. Pois… e as datas são de 28 a 30. Nem queria acreditar!!! Lá disse ao Jorge e ao Diogo. Eles reagiram muito bem mas eu fiquei mesmo desapontada. Ontem fui comprar um fato de banho e tudo. Ai esta cabeça. Ainda não descobri a génese da confusa que fiz. O Diogo e o Jorge tentaram animar-me dizendo como o tempo hoje está de pouca feição, nublado e não muito quente.
Tínhamos de ir aviar medicamentos e como estávamos para sair, não tinha nada descongelado. Onde ir comer? Ao Jorge apetecia ir ao NorteShopping e comer pizza. Por favor: comida de plástico não. Apetecia-me peixe. Estava com uma irritaçãozinha miudinha por dentro!!!
Lá chegámos a um acordo; uma vez que apetecia ao Jorge essencialmente dar um passeio, sugeri o Cais de Gaia, deixando o carro no parque de estacionamento. Acabámos por ir ao “ArdeRio”. O Jorge escolheu carne de porco à alentejana, o Diogo tagliatelli de legumes e eu omeleta de camarão. Não quisemos sobremesa. Como estávamos, estava bem. Andámos um pouco à beira rio o que é muito bom. Em alguns pontos de fresquinho debaixo das árvores só apetecia sentar ou deitar e ficar a ler.
Mas fomos ao El Corte Inglès, pois pareceu-me ontem quando comprei o fato d banho ver roupa para o Diogo. Mas não. Nada lhe agradou e foi a sua vez de irritabilidade.
Viemos para casa e eu e o Jorge aterrámos na cama. Estávamos muito cansados. Ainda deu uma boa topada com o pé direito na mala de viagem que está feita à entrada da porta. Vi montes de estrelas. Li uma página do livro “O Mago” e entrei no mundo dos sonhos. Ouvia de vez em quando o meu telemóvel tocar mas não conseguia abrir os olhos. Até que o Jorge veio ter comigo com ele na mão: “Tens uma mensagem do teu primo Eusébio”. Compreendi logo o que era: a minha tia Conceição, a única tia verdadeira que tenho faleceu. Há 2 anos que lutava com um cancro dos intestinos. Vivia com colostomia e aos dos 87 anos até agora foi quando parou de trabalhar. Tinha uma óptima cabecinha, mas ultimamente desligara. Telefonei ao meu primo Eusébio e falei com ele. É a vida. Era 2 anos mais nova que o meu pai e ele foi embora há 31 anos. A minha querida avó, mãe dos dois, foi de repente, durante o sono com 84. Mas eu gostava muito desta tia. Porém, compreendo que é o melhor para ela.
Agora à noite o Diogo esteve a massajar-me o ombro com o que resta do bastão chinês. Não consigo encontrar e é tão eficaz. Já há mais de 2 semanas que não tinha dores mas já há uns dias que ameaçava e ontem ao vestir o fato de banho, piorou mesmo.
Agora à noite estive a falar com a minha mãe e a minha prima Liliana. Estão boazinhas, graças a Deus. Também abaladas com a partida da minha tia.

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